Autocompaixão
Segundo Kristin Neff, a autocompaixão, por definição, envolve as mesmas
qualidades da compaixão. Em primeiro lugar, é necessário que reconheçamos nosso
próprio sofrimento. Não podemos ser movidos por nossa própria dor sem ao menos
reconhecermos que ela existe. Claro que, às vezes, o fato de estarmos sofrendo
é absolutamente óbvio e não conseguimos pensar em mais nada. No entanto, com
mais frequência do que se imagina, não reconhecemos quando estamos sofrendo.
Somos ensinados a não reclamar, devemos apenas continuar.
Quando a nossa dor vem do autojulgamento, é ainda mais
difícil vê-la como um momento sofrido. É o que acontece quando você sente raiva
de si mesmo por maltratar alguém ou por fazer algo de que tenha se arrependido.
Normalmente, não reconhecemos esses momentos como um
tipo de dor digno de uma resposta compassiva.
Já Thupten Jinpa, em seu livro Um Coração sem Medo descreve vários benefícios da autocompaixão, tais como:
- Melhor saúde mental e física
- Ajuda a lidar com nosso sofrimento e nossos problemas de forma mais construtiva.
- Pela autocompaixão, podemos nos relacionar conosco com compreensão, bondade e aceitação.
- Pode contribuir para aumentar a autoestima.
Dentre outros benefícios. Precisamos aprender a nos acolher, a acolher nossas dores e nossas mazelas. A nossa condição humana de seres falhos e imperfeitos muitas vezes nos faz sermos autoexigentes além da medida. A autocompaixão nos ajuda a sermos mais carinhosos conosco e a nos aceitar como somos.
Ainda temos poucos livros traduzidos para o português sobre o tema, mas deixo aqui a indicação destes dois citados no texto. Só clicar nos links.
Jinpa, Thupten; Um coração sem Medo https://amzn.to/3fvjjMY
Neff, Kristin; Autocompaixão https://amzn.to/2Y6g8VV
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